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terça-feira, 5 de julho de 2011

Defumações


DEFUMAÇÕES
que faz com que a essência evapore e perfume o ambiente. Esses vaporizadores podem ser usados com aromas prontos, para diferentes fins mágicos, ou com misturas de essências preparadas pelo oficiante do ritual mágico, de acordo com suas necessidades, seguindo o simbolismo descrito no item sobre os perfumes.
ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE AS DEFUMAÇÕES
Material necessário
•  um recipiente apropriado para queimar carvão, que pode ser um incensório de metal ou barro, um pote ou mesmo um pequeno caldeirão sobre uma base que possa ser segura sem que o oficiante se queime;
•  uma porção de carvão quebrado em pedaços pequenos;
•  fósforos;
•  algum tipo de isca para ajudar a acender o fogo (encontrada em locais que vendem equipamentos para churrasco), se for julgado necessário;
•  a mistura de ervas e resinas a ser queimada;
•  uma vela comum;
•  um copo com água.
Procedimentos
Antes de começar a defumação, deve-se acender a vela para o anjo-da-guarda de quem está realizando o ritual, deixando-a num lugar alto (numa prateleira alta, por exemplo). É recomendável também colocar um copo com água ao lado da vela, para absorver os maus fluidos.
Coloque o carvão dentro do recipiente e acenda o fogo. Quando todo o carvão estiver transformado em brasas vivas, ponha a mistura de ervas e resinas por cima e use imediatamente. Segure o recipiente, tomando cuidado para não se queimar, e leve-o a cada um dos compartimentos do local a ser defumado, seguindo a ordem prescrita no ritual (que será indicada para cada tipo de defumador). Movimente o recipiente dentro de cada cômodo, de modo a cruzar (traçar uma cruz) com fumaça em cada um dos seus cantos. Durante o ato de defumar, deve-se fazer uma prece relativa ao objetivo que se quer alcançar.
Depois de encerrado o ritual de defumação, o material deve ser deixado dentro do recipiente, em lugar adequado (o que varia conforme o tipo de defumação, como veremos adiante), até que termine de queimar. A seguir, deve ser despachado em lugar adequado, e não jogado no lixo comum. A água do copo deverá ser despejada em água corrente (que pode ser a da torneira de uma pia ou lavatório).
DEFUMAÇÃO CONTRA O MAL
Ingredientes:
•  um coração de peixe (seco);
•  folhas de alecrim;
•  um punhado de mirra;
•  um punhado de enxofre;
•  um punhado de incenso.

Modo de fazer:
Esta defumação deve sempre ter início nos fundos da casa, caminhando-se em direção à frente. Ao chegar na entrada, deixam-se os resíduos do lado de fora da porta ou, se isso for totalmente impossível, bem junto a ela, pelo lado de dentro. Esses resíduos deverão ser despachados numa encruzilhada ou em água corrente, longe de casa.
A oração recitada durante a defumação pode ser: Que todo mal, feitiço, olho-grande e bruxaria se afastem desse lugar, em nome de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Amém.
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1)1 l U M AÇÕES DEFUMADOR PARA ATRAIR O BEM
Ingredientes:
•  folhas de ipê-amarelo;
•  folhas ou bagaço de cana-de-açúcar;
•  folhas ou sementes de girassol;
•  palhas ou cabelos de espiga de milho.
Modo de fazer:
Este defumador deve começar a ser passado na entrada da casa e terminar nos fundos, onde os resíduos devem ser deixados até terminar de queimar. Esses resíduos podem ser postos na terra de um canteiro ou vaso de planta que exista na casa.
Uma oração apropriada para a ocasião:
Que todo bem entre nessa casa, e que saiam todo mal,
feitiço, olho-grande ou bruxaria, em nome de Deus Pai,
Deus Filho e Deus Espírito Santo. Amém.
DEFUMADOR PARA MELHORAR AS FINANÇAS
Ingredientes:
•  folhas de louro;
•  um punhado de cravo-da-índia;
•  alguns pedaços de canela em pau;
•  uma pequena porção de noz-moscada ralada ou picada;
•  um pouco de dandá-da-costa;
•  um punhado de alpiste.
Modo de fazer:
Este defumador também é passado de fora para dentro da casa, terminando de queimar no seu interior. O resíduo deve ser posto na terra, na rua.




terça-feira, 14 de junho de 2011

Divindades prováveis correspondente ao seu signo



As divindades relacionadas abaixo podem provavelmente corresponder a sua data de nascimento. Não sendo assim uma regra de conduta. Mas as características são estas:

Divindade das águas doces (Kisimbi, Ndandalunda, etc) - Rege Touro e Libra. É o Nkisi da fertilidade e da riqueza, símbolo também da sexualidade e, por isso, está associado ao signo de Touro. É ainda vaidoso, diplomata, tem muita ambição social, o que o aproxima das características do signo de Libra. Corresponde ao planeta Vênus.


Divindade das pestes (Unsumbu, Kavungu, etc) - Rege Escorpião e Capricórnio. É o Nkisi das mortes e das doenças. Insondável, tem grande força mental e é vingativo, peculiaridades dos escorpianos. Por vezes, porém, é austero e melancólico. Tem problemas de pele e de ossos - coisas típicas dos capricornianos. Corresponde ao planeta Saturno.



Divindade oracular e das folhas (Katendê, Mpanzu, etc) - Rege Virgem e Gêmeos. É o Nkisi das ervas medicinais e está intimamente ligado à natureza. É crítico, meticuloso, o que o aproxima do signo de Virgem. Mas é também mutável, inquieto, irônico e superinventivo que são qualidades dos geminianos. Corresponde ao planeta Mercúrio.


Divindade da justiça e das montanhas (Nzaze) - Rege Leão e Sagitário. Autoritário, dominador, é um líder nato, guerreiro difícil de ser derrotado, caraterísticas dos nativos de Leão. Simboliza ainda a lei e a justiça. É sociável e aproveita o melhor da vida, o que o associa ao signo de Sagitário. Corresponde ao planeta Júpiter.


Mikaiá e Nzumbarandá - Regem Câncer. São os Nkisis maternos. Protegem, dominam e amam seus filhos à toda prova. Iemanjá é fértil, sensual e muito preguiçosa. Nanã é a a avó, que gosta de ser adulada, é dengosa e se magoa com facilidade. Um perfeito retrato dos cancerianos. Correspondem à Lua.


Mukongo Mbilu e Mutakalombô - Rege Virgem, Capricórnio e Aquário. É o protetor das matas. Tem o espírito matemático e o humor instável de um virginiano. Mas é também bastante sério e responsável - coisas dos capricornianos. Apresenta ainda todo o exotismo e originalidade de Aquário. Corresponde ao planetas Saturno e Mercúrio.


Mukumbi e Nkosi - Rege Áries. É o Nkisi da guerra, que luta por sua liberdade e independência. Ativo, está sempre procurando alguma coisa para fazer ou alguém para brincar. É um tanto egoísta, instável e emotivo ao extremo. Por tudo isso está ligado ao signo de Áries. Corresponde ao planeta Marte.



Matamba - Rege Leão, Sagitário e Aquário. Senhora dos ventos, é alegre, sociável, mas temperamental, como os leoninos. É aventureira, atrevida, impulsiva, diz o que quer e quando quer e assim se parece com Sagitário. Mas tem também o desprendimento dos aquarianos. Corresponde aos planetas Urano e Júpiter.


Nkongolô e Mukongo Mbilu - Regem Gêmeos. Nkongolo é o arco-íris e seu temperamento é instável, varia de acordo com as circunstâncias. Mukongo Mbila é bom negociante, astuto, nem sempre honesto. Essas qualidades o aproxima do signo de Gêmeos. Correspondem ao planeta Mercúrio.



Mavambu - Rege Gêmeos e Escorpião. É um Nkisi comunicativo, brincalhão, cheio de truques - facetas encontradas no nativos de Gêmeos. Mas é também violento e associado à energia sexual. Possui algo que fascina e ao mesmo tempo repele, características dos escorpianos. Corresponde ao planeta Plutão.

Nlembá - Rege Capricórnio, Peixes e Touro. É o grande pai, o pilar da família e da sociedade. Nisso, assemelha-se a Capricórnio. É também um sábio, um curandeiro. É sensível à bebida e a outros vícios, o que o liga a Peixes. Sua analogia com Touro vem de sua sensibilidade. Corresponde aos planetas Vênus e Plutão.



Abasulemi - Rege Escorpião e Touro. É o Nkisi das angústias, do sofrimento e da desilusão amorosa, mas também do espírito de luta, o que lembra Escorpião. É também bom companheiro, superleal, e, às vezes, age com ingenuidade, o que o associa a Touro. Corresponde ao planeta Saturno.


Karamosi - Rege Virgem. É o Nkisi que representa a faixa branca do arco-íris. Mantém analogia com a pureza e a castidade. É ainda cismado, crítico feroz de si mesmo e dos outros, o que o relaciona com o signo de Virgem. Mas é também um guerreiro nato e, por essa razão, corresponde ao planeta Marte.


Kitembu (Ndembu) - Rege Touro, Aquário e Libra. É o Nkisi da obstinação e dos desejos materiais - qualidades dos nativos de Touro. Sua relação com Aquário vem do individualismo, do seu desinteresse pelos problemas alheios. É ainda associado a Libra, pela sua versatilidade. Corresponde ao planeta Vênus.


Bom essa foi uma prévia básica para que uma pessoa comum possa através desta consulta acima se aproximar de sua divindade regente.
Em alguns casos uma pessoa pode estar sendo solicitada por duas divindades a qual elas brigam pela 'cabeça' do futuro iniciado.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Kitembu (Ndembu) Divindade das estações climáticas


Pela queima de certos tipos de madeiras para tentar influenciar o movimento das nuvens. Assim se invoca Kitembu. A divindade das estações climáticas. 

Divindades do tempo, da temperatura climática e das colheitas
Kitembu, Abanganga, Apanaganga, Mavulu, Kaiti, Kuketu, Mujumbu, Mavungu, Luindimbanda ( do kikongo lwimba=grandeza), Nzalu, Zará, Taperuá, Kuketi, Buringanga, Perepepe, Pagauô, Sangolê, Kavurerê, etc
No Kongo: Mpevelu, Mpemo, Luvevumuku, Muela, Kafundeji, Murunganga, Miulo, Amuraxó, Jabukangue (afinidade com Njila), Ekicikó, Azelu, Lembura, Euazile (fundamento com Nvumbi), Makuradilê, Zalu, Poloku (ligado a Nzumbá), Ndemba (só mulher pega essa divindade), 
Asamalunda, Barandá, Bejerundá, Majulé, Dijelu, Nduá, Karaiza, Nzumbaraguanji, Kuabó, Karana, Kabambê, Nangetu, Nasuele, Ngangazumba, Najure, Kambambê, Karana, Jejesu, Kerekere, Takulandá, Imbalambu Gunzá, Ajaosi, Nzambarane, Bejerundá, karanaê, Kambalandá, Sibuke, Inkivurunku (Esta etimologia parece ser uma corruptela de Buruku do yorubá mesclado ao termo Nkita cultuado em Cuba), etc






Divindade infantil JINGONGO (crianças)



Jingongo é plural de Ngongo. Divindade infantil da cultura Bantu. 

Ao lado entalhe em madeira do Zaire retrata os gêmeos, que teve um significado especial na mitologia Africano. 


Elas foram pensadas para representar o equilíbrio entre forças opostas que existem no mundo natural.


Muitos povos Africano contam gêmeos como especiais, quase sagrados, os seres. Os gêmeos representam a dualidade, a tensão ou equilíbrio entre pares ou forças opostas que é fundamental para a vida. Alguns grupos, como os povos não-Bantu do Congo e regiões do Níger, acreditam que os gêmeos de sexos opostos são símbolos dessa dualidade.










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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Divindade das montanhas e do trovão


Divindades do trovão, tempestades e das montanhas.

Lumbondu, Luvangu, Luangu, Zambará, Zambeze, Minanguanji, Mambembu, Kuambu, Katubelaguanji, Bataranguanji, Kiangu, Kinambu, Makule, Nguele, Njerewá, Nzambezê, Utalanguanji, Kibalutangu, Nkojamambu, Zambara, Katubelansi, Mobona, Kitalangu, Dondojo, Zambenzê, Kiasubangangu, Minanguanji, Kibuko, Luvangu, Utalaguanji, Ximbuka ( Folclore do Fjort , pág. 72.), etc



Senhor da justiça, do trovão, das tempestades e das montanhas. Tem como auxiliar a senhora da justiça Luango. Outra terminologia como Nzaji (raio).



Esta divindade também tem caracteristicas negativas pois se o médium não comparece com suas obrigações religiosas, certamente terá tendências a falsificação de documentos ou situações em que a pessoa se envolve em más influências vindo a ter problemas judiciais.

Pessoas que sofrem com muita injustiça no seu dia a dia. Certamente tem que recorrer a esta divindade, senão mesmo entrar pro culto e dar sua cabeça a ela. Somente uma pessoa em seu íntimo sabe a hora em que foi chamada ou sente a necessidade dessa união.


Mas nem sempre de negatividade vive uma pessoa regida por esta divindade. Ela pode ter muita sorte no financeiro, ser bom juiz de direito, advogado ou negócios por contratos.
Ter sorte em 'jogos' e até mesmo ter um casamento com alguém amável de Ndandalunda.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Iniciações religiosas dentro da kimbanda e do culto aos jinkisi



KIMBANDA MALEI
A pessoa que cultua Malei é feiticeiro, exorcista, benzedeiro, necromante e curandeiro espiritual de terreiro de culto de Kimbanda. Afirma assim na gramática de kimbundu do profº José L. Quintão.
No idioma africano Kim tem o significado de grão sacerdote, médico curandeiro de culto banto vindo de Angola, Kabinda, Moçambique e Kongo. E mbanda tem o significado de lugar ou cidade. Toda a pessoa que busca a anunciação e interpretação através dos fatos.
Banto = do caf. ba ntu, homens s.m., grupo de idiomas africanos cuja flexão se faz por meio de prefixos e por conseguinte; homem de raça africana. É o intermediário entre os Deuses e os homens. Também encantador, bruxo, sacerdote e advinho.


O nascimento da kimbanda no Brasil

Quando os primeiros negros vieram pro Brasil de etnia Banta não puderam os sacerdotes trazerem consigo suas divindades e aqui se adaptaram o culto a contexto social, religioso e sincrético.
Imagens de demônios de gesso de diferentes formas  foram associadas aos Exus e até hoje erroneamente isso foi mantido por muitas instituições seja ela de Umbanda, Kimbanda ou mesclada.
Os negros sacerdotes tinham uma vida previlegiada e certamente não permitiram a submissão dando continuidade ao seu culto de forma sigilosa e por vezes sincréticas.
Observando a natureza de pensamento dos negros de origem Bantu.
As nomeclaturas tiveram também origem no Brasil.

obs: Trecho do livro: Kimbanda Malei


Problemas que a kimbanda pode resolver
As pessoas buscam soluções para seus problemas. Contratam sacerdotes e sacerdotizas de diversas vertentes religiosas no intuito de obter êxito em suas vidas. Entretanto elas desconhecem que existe uma força dentro de si capaz de realizar muitos desejos antes crendo não poder realizá-los.
É aonde entra o ASSENTAMENTO de Exu e Pomba Gira dentro da Kimbanda MALEI. Que descrito no livro de José Maria Bottencourt chamado No reino dos Exus, a linha MALEI é a mais poderosas de todas as linhas africanas.
Mas o que é MALEI? Malei vem a ser o culto de kimbanda aonde a profundidade e complexidade do culto se restringe a essência do segredo.
Aonde uma vez pactualizado você pode realizar muitas coisas a qual esteja em planejamento.

Muitas pessoas oferecem iniciações dentro desta linha sem nunca terem sido ritualizadas corretamente. Por tanto existe uma hierarquia e preceitos que somente os iniciados sabem quem realmente são feitos.

Através de ervas frescas, bebidas e elementos que compõem esse assentamento se dá início as preparações para receber o EXU e  a POMBA GIRA.
Durante 7 dias haverá o momento em que na frente de outro ASSENTAMENTO os espíritos irão se manifestar até o momento do ritual aonde o sangue (mahenga) de animais irá tocar na pedra ritualizada (ritari) e dali sair uma fumaça diante dos olhos. Para que a pessoa veja o espírito ali nascer.
Os olhos do iniciado acorda para a realidade e ele passa a ter a mediunidade além do natural ou que por ventura já o traga na infância. E tudo que ocorre a sua volta a pessoa passa a perceber com muito mais clareza e clarividência.
Então situações de negócios, amor e perigo, o espírito emite sinais como forma de aviso ou instintos a qual a pessoa passa a perceber e mudar sua rota e seu destino.
Uma pessoa não enriquece quando iniciada, mas seus planos e desejos passam a se tornam mais próximos e as realizações são feitas conforme a fidelidade, amor e dedicação aos espíritos.
Uma vez passado por provações e períodos iniciáticos. A pessoa pode sim desfrutar do que melhor a vida lhe oferece. Seja sexual com todos os desejos sejam apenas fantasias ou mesmo uma profundidade tântrica num orgásmo mais intenso e demorado. Seja no profissional estando melhor desempenhado seja em qualquer setor e na saúde, pois há um tempo na vida que é necessários manter o elixir.
Tudo na vida existe um equilíbrio e esses equilíbrio é perdido devido a falta do ser humano cultuar sua entidade.
Exu e Pomba Gira são cultuados dentro da kimbanda Malei sem imagens de gesso e tem a forma dúbia de agir. São os melhores amigos e compadres, mas também são os piores inimigos.
Muitos perguntam: E a obrigação? É muita responsabilidade.
Resp: Tudo na vida é responsabilidade, viver já é uma responsabilidade. Então se 1 vez por ano você não pode ofertar um leitãozinho e 3 aves. Você não tem competência realmente nem para assumir um relacionamento, uma casa ou um bem.
Exemplo: Uma pessoa que deseja ter um animal de estimação e não pode nem ao menos dar alimentação certamente não o terá vivo.
Uma pessoa que quer um carro e quer que ele ande sem gasolina, não tem bom senso das coisas.
Então não é uma responsabilidade ao ponto de não se poder assumir.
Os fundamentos são diferentes do que vemos como kimbanda por aí. Em geral praticam 'apenas' pro mal e nem sequer sabem como se lida com esses ancestrais.
Esses ancestrais são em sua maioria nativos pelo fato da religião ser de origem brasileira e os nomes foram apenas uma corruptela dos cultos africanos yorubanos e bantu.
Os conceitos acerca dos cultos afro-brasileiros ficaram obsoletos com o advento da internet, proporcionando assim uma pessoa comum poder ter acesso a informações confiáveis dentro de um estudo sério.
Existem sites que descrevem as pomba giras e os exus como alguém que já viveu em algum lugar. Mas não é uma verdade absoluta. Pois cada pessoa carrega um casal de ancestral diferente.
Assim, as pessoas com bom senso puderam separar joio de trigo.
Exemplo claro de mistificação é a famosa festa de exu. Vemos descaradamente pessoas bebendo cerveja gelada (bebida de Ogum), champagnhe em bandinho com gelo e por fim exu bebendo whisky com gelo e posando pra foto.
Quão é deplorável as pessoas usarem de uma entidade para suas falhas humanas e falta de responsabilidade  respeito com eles. Além de sacerdotes que iniciam as pessoas e não as repreendem quando vêem estes tipos de atitudes em casa alheias.
A Kimbanda Malei foge desses tipos de crenças e atitudes fora da realidade espiritual a qual se manifestam os espíritos.
A fraqueza desses indivíduos chega a beira da imoralidade. O poder que cada um diz ter só é manifestado através de sua maldade e não se vê crescimento em suas vidas repletas de problemas de diversas naturezas.

Muitos podem usar de subterfúrgio e se dizerem iniciados na Malei, mas não somente aqueles que o são sabem quem são, o resto é propaganda ilusória para enganar os incautos.

Ser da Malei é mais que estar dentro de uma cultura afro-brasileira e sim estar perto da essência da manifestação verdadeira aonde os espíritos provam que estão na terra com a VERDADE  e não jogo de palavras psicológicas para impressionar.
Aquele que está dentro tem uma visão previlegiada da vida.
Dentro do culto que muitos insistem em dizer que é apenas pro mal. Mas não sabem nem mesmo a origem de cada termo empregado no cotidiano para descrever a realidade, exemplo:

A palavra 'demônio' vem do grego Daimon que quer dizer 'enviado' dos deuses do Olimpo  e nada tem haver com o conceito judaico cristão de maldade. Eles sim são fruto de imaginações absurdas como no tempo medieval a qual uma doença era tratada como coisa do diabo. Daimon é uma manifestação dúbia, ou seja, é boa e má dependendo da índole daquele que o invoca e seus princípios.
Daimon é o mesmo que 'Malak' que é a palavra em hebraico para denominar 'anjo'. Sendo assim o ancestral que ali se manifesta pode ocupar a hierarquia espiritual conforme é assentado.
Esses assentamentos são recipiente aonde moram os espíritos e que por ali você pode manifestar seus desejos e ofertas.
Porque sobresai sobre demais cultos? Pela complexidade com a qual é preparado o fundamento diferentes de demais linhas e por elementos desconhecidos da maioria dos sacerdotes.
Partindo do princípio de que você tem boa índole, certamente os espíritos manifestarão em desejos conforme seu caráter. Por isso muitos que não souberam 'levar' o culto segundo suas crenças errôneas de que EXU é sempre e apenas por mal.
Na Umbanda costumam apenas 'despachar' EXU, mas Exu nunca se despacha, nunca se despacha um elemento que só pode nos beneficiar. Basta observar que pela crença cristã, fomos condicionados a imaginar que Exu numa gira de Umbanda é esquerda, como se fosse um pólo apenas negativo e direita as entidades umbandísticas, afinal Umbanda também é um culto brasileiro calcado em influências esotéricas, kardecistas, cristãs e de índios tupiniquins.
Como se iniciar?
Primeiramente: Não inicio menores de idade e pessoas que não têem responsabilidades. Pois mesmo você pagando, saberá que 1 vez por ano, suas obrigações religiosas devem ser cumpridas assim como qualquer outro culto afro-brasileiro.
Segundo: Manter segredo de seus rituais e êxitos. E acima de tudo fidelidade ao que se deseja cultuar.
Infelizmente a sociedade está repleta de informações errôneas acerca da Kimbanda e a discriminação ainda é evidente.
Terceiro: Passado o período dos rituais e obrigações anuais, se houver possibilidade e for do desejo da pessoa levar seus assentamentos para sua casa, deve-se agir da seguinte forma:
- Fazer uma pequena casa de alvenaria com teto para abrigar os Exus, pois esta será sua moradia.
A base para se manter sempre será as bebidas, entre elas; cachaça, vinho e champagnhe.

A Kimbanda tem 7 linhas fora a paralela e essa decodificação segue conforme são a apresentação dos assentamentos pelos seus sacerdotes em seus iniciados.
Em sua maioria os adeptos são da  'kimbanda das almas' e muitos desconhecem a origem de sua linha.
A Kimbanda rege muito a sexualidade dos adeptos, assim como vícios dos mais diversos.
Os ritos são divididos em 4 fases:

1 - Rito de iniciação onde o adepto ajoelhado no momento do sacrifício deixa suas mãos e pés derramados
em sangue sem que o sangue toque sua cabeça.
Após de uma semana, vem o momento do juramento e aliança para com a entidade.
2 - Após 1 ano de iniciado, vem o rito de cortes corporais onde o iniciado permite o EXU montar no médium de uma forma mais coesa e intensa. Antes ainda é possível a mediunidade permitir a incorporação, entretanto após esse rito, o médium está mais apto aos atos pós-ofertas putrefadas.
3 - Cortes corporais introduzindo elementos dos ritos de Kimbanda Malei.
4 - Após 7 anos a preparação para que o médium possa seguir seus ritos desenvolvidos dentro do aprendizado da Malei e por fim poder iniciar outros adeptos.
Aprender como cultuar os mortos de forma mais eficaz, podendo eles trazer o bem em horas.

Pode um sacerdote de Candomblé ou de Umbanda se iniciar na Kimbanda Malei?
Sim, pode sim, entretando os ritos devem ser separados e independentes. Não confundido cada culto.
Os rituais procedem conforme so ritos respeitando a hierarquia sacerdotal e cultural dentro do proposto.

Pode um kimbandeiro se tornar da Kimbanda Malei?

Pode sim e os ritos são mudados, entretanto ao analisar alguns ítens que compôe os assentamentos, nada é despachado e sim acrescentado para que o EXU possa da melhor forma trazer os desejos e objetivos realizados com maior eficácia.
Quando um assentamento já possuí imagens de gesso, não se é despachado, pois o respeito com o espírito ainda é mantido, pelo fato de o mesmo ter sido já 'montado' assim. Entretanto conforme os anos se passam pela forma como se cultua a Malei, o gesso irá se deteriorar, mas não é substituído por outra imagem de gesso.
A forma já está em outro elemento dentro do assentamento.

Pode uma pessoa comum solicitar 'trabalhos' dentro da Kimbanda Malei?

Sim, desde que não se faça promessas.

Pode se cultuar um Exu na mesma linha de Elegua sem estar dentro da Malei?

Até pode ser, desde que a pessoa saiba que uma vez despachado. O espírito não irá mais atender seus pedidos e sua vida torna a ser a mesma que antes era.

Uma pessoa fica rica entrando pra Kimbanda Malei?


Seria demagógico descrever que a pessoa ficaria rica. Entretanto pessoas que tem ambição e saber usar a cabeça para poder dentro dos seus planejamentos projetar uma riqueza futura, é possível sim.
Desde que a pessoa não fique sentada esperando achando que o espírito irá trazer dos ceús a riqueza.
A vida da pessoa que uma vez com fidelidade e perceverança sempre será benéfica e se o carma for suave muito mais próspera do que se espera.
O espírito irá fazer seu crescimento profissional, espiritual e amoroso da forma como nunca antes havia vivenciado.

Exus dentro da Kimbanda
Segue alguns:

Trinca Ferro da Almas
É um exu dos trilhos, responde tanto no mato quanto trilhos do trem.

Exu Quebra Galho


É o segundo comandado doExu Kalunga.
Possui vários poderes, principalmente nas matas.
A sua presença é logo sentida pelos estalos dos galhos.
Também exerce forte domínio sobre as mulheres,
incitando-as à prostituição. É a entidade mais solicitada
neste particular.
Os trabalhos para separação ou amarração,
são feitos num boneco de madeira
tosca e entregue a esse poderoso Mavambo.
Excelente para casamentos em pessoas
do mesmo sexo.
Este espírito tem dubiedade sendo
durante 6 meses masculino e 6 meses
feminino.


Oferenda: Milho torrado, 1 coxa de porco assada,
7 gomos de tangerina, 7 bananas, 1 bife de gado,
6 velas brancas e 1 vermelha.
Um cravo vermelho e 2 rosas.
Farinha de milho no azeite de dendê.
Uma cachaça, mel, 7 charutos.
Entragar debaixo da árvore enorme e
frondosa.













sexta-feira, 27 de maio de 2011

Candomblé de Angola e Culto Bantu


Candomblé de Angola é um culto brasileiro calcado em ritos e cantigas de origem Angola/Kongo, entretanto não é em si um culto propriamente dito Bantu. Pois muitas divindades e qualidades destas nunca fizeram parte do panteão Bantu. Embora muitos insistem sem conhecer a teologia Bantu, nomes dados aos fundamentos feitos em seus filhos a qual muitas vezes não passam de fundamentos yorubanos com nomes e cantigas bantuizadas. Muitos jinkisi são elementos da natureza fujindo do estereótipo yorubanizado ao longo dos séculos. A palavra Luvembo  (kimbundu) ou Lukuikilu (kikongo) quer dizer culto aos Jinkisi (minkisi, akixi, mukixi), religião do povo Bantu com maior influência da cultura do Kongo que só neste país existem mais de 370 jinkisi.
Na República Democrática do Kongo se fala o kituba, no Kongo se fala o kikongo. sendo porém o francês a língua oficial atualmente.
O kikongo foi a primeira língua bantu descrita ainda em latin e o mais antigo dicionário bantu descrito. A primeira edição da Bíblia no Kongo sob a autoridade de  Diogo Gomes. Em 1624 Mateus Cardoso, outro inquisidor Português editou e  publicou uma tradução Kongo/Português do catecismo de Marcos Jorge. O prefácio nos informa que a tradução foi feita por professores de São Salvador do Kongo (atual Mbanza Kongo) e provavelmente foi parcialmente o trabalho de Félix do Espírito Santo. O dicionário foi escrito em cerca de 1648 para o uso de missionários capuchinhos (lê-se inquisidores portugueses) e foi o principal autor Manuel Reboredo, um padre secular do Kongo (que se  tornou um dos Capuchinhos de São Francisco de Salvador). Na parte de trás deste dicionário é encontrado um sermão de duas páginas escritas apenas em Kongo. O dicionário tem cerca de 10.000 palavras.
No panteão Bantu exitem muitas divindades a qual nunca foram cultuadas no Brasil. Muito se perdeu e tudo que se sabe sobre a cultura se encontra em muitas publicações feitas pelos ingleses, portugueses, franceses, belgas e um pouco, os holandeses.
A disparidade de culto é distante quanto ao que se cultua pelos Bantu. Alguns nome além de corruptela está distante de ser uma divindade cultuada por lá.
Interessante que esse questionamento quanto as divindades fazem acreditar que são inclusive descendentes diretos e com fundamentos que nem existiu lá na África.
O interessante é que se até os jinsoba (plural de REI) foram cristianizados e batiozados com nomes portugueses, e por lá foram trocados informações sobre as culturas nas fronteiras. Imagine no Brasil com a mistura dos negros?
É plausível a busca pela essência, mas dizer que só sua raiz é a única e verdadeira é no mínimo uma infantilidade igualada as testemunahs de Jeová.





Origem dos kasanji
A hipótese mais próxima do surgimento dos Mbengalas são citadas segundo Décio Freitas nas nascentes do Nilo, Zaire ou as altas montanhas de Serra Leoa.
Kasanji (Mbengalas)
O Kasanji Unido, também conhecido como o Reino Jaga, (1620-1910) foi um pré-colonial Centro-Oeste Africano [rio Kwango] fundado por Mbengalas. Os kasanji chegaram ao Kongo meados do séc. XVI comandados pelo soba Zimbo que invadiram Mbanza kongo. Ao tomar a capital dividiu-se o exército em grupos que subjulgaram as regiões. Uma vez chefiadas pela matriarca Temba Ndumba, chegou-se a Serra Leoa. Seguindo para Moçambique havia outro comando por Kisuva que foi derrotado pelos Portugueses em Tete.
Zimbo estabeleceu-se as margens de Kunene quando foi em ajuda de Kisuva. Temba Ndumba foi a grande mãe dos Kasanjis.
Os Kasanjis não faziam nada sem antes consultar as divindades e antepassados. Com a cabeça enfeitada de penas de pavão rodeado por dois Kivondas. As mulheres dançavam e cantavam em circulos com rabos de zebra nas mãos. Ao centro a fogueira que dentro íam pós de pemba branca.
Não é porque é desconhecida no Brasil que desdenhamos os irmãos que foram outrora ocupados pelos Mbengalas.
Muitos no Brasil sequer tiveram origem confiáveis de iniciações e hoje é vista uma grande nação e respeitada.
No Brasil, o que costumamos chamar de CANDOMBLÉ DE ANGOLA, em verdade é um culto originário aqui e criado aqui. Porque não existe nos territórios de culto Bantu todo esse aparato yorubano incrustado em toda a cultura.

As divindades de origem Bantu são as mesmas com pequenas diferenças em algumas tribos. No Kongo há um forma, em Angola outra, e em Kabinda um tanto o quanto diferentes, mas as culturas sempre foram interelacionadas não havendo nomes diferentes como querem impor alguns como desejos pessoais e interpretações claramente egoístas e mesquinhas.


Rainha Nzinga de Matamba foi iniciada no Reino Kasanji e viveu o que é hoje a atual Angola entre 1582 a 1663.





Por tanto as mesmas divindades cultuadas no Kasanji são as mesmas de Angola sem diferenças.

Quem são essas pessoas que julgam as outras?

Qual o mérito divinar que as faz serem melhores de outras nações não conhecidas?

Se for para realmente citar tudo certo ao pé da letra:

_ Não poderíam 'jogar búzios' ( Isso não pertence ao culto Bantu). Os ossículos advinhatórios são mais antigos que nem mesmo veio aportar no Brasil.

- O Imbomdeiro que é uma árvore sacra somente existente lá teve de ser adaptada pelo baobá e tantas outras para assimilarem o culto aos antepassados.



Sendo assim questionar o que é certo ou errado sobre uma casa sem ver a sua própria é como não tirar a trave de seu próprio olho.



Para quem não sabe o idioma dos Mbengalas, são os mesmo de outras culturas como o omumbuim que é um dialeto do kimbundu e o lingala. Por tanto não há tamanha distancia de culto.



No sudoeste de Angola pelos lados de Kilengues e Kipungos, um novo culto na qual se veneravam espíritos 'nano' ou seja, almas que em vida animavam a etnia dos Mbundus. Em geral eram cultuados quando haviam necessidade de curas, por isso os kimbandas eram solicitados.

Os espíritos também eram conhecidos por Oma-Tyikuma, da região noroeste de Kakondo, em Tikuma.



*
O Lingala é uma das grandes línguas bantus, falada como idioma materno na região noroeste da República Democrática do Congo (Congo-Kinshasa) e uma grande parte da República do Congo (Congo-Brazzaville). Além disso, serve como língua franca em toda a extensão do território do primeiro país, e goza também de certa importância em partes de Angola e da República Centro-Africana. É falada por mais de dez milhões de pessoas. Sua classificação é “C.36D” no sistema Guthrie de categorização de línguas bantus, e “C.40” no sistema SIL.
*

*

Distribuição geográfica do lingala com as regiões onde é língua materna (verde-escuro) e as demais regiões onde é usada.

Conheço pessoas que jogam cawris e nem por isso julgar outras ou querem serem as únicas detentoras de uma verdade. São pessoas claramente equilibradas e de bem com a sua vida e também em saber lidar com o próximo.

É por isso que hoje, o Candomblé Angola e Kongo não é mais do que uma visão Bantu fragmentada da identidade religiosa dos Candomblés de matriz Kétu, estando cada vez mais a perder-se inclusive os nomes Bantu das divindades e a assimilar-se ao yorubano.




Esse ritual é realmente de origem Bantu?

uma divindade ou apenas um fruto?
"Eu me recuso a servir Elegua Obi disse. Mudou, e não é amigo de todos os homens. É cheio de arrogância e não quer nada do sofrimento na Terra.

Olofín para verificar se isso era verdade, se vestiu como um mendigo e foi para casa de Obi.

"Eu preciso de comida e abrigo", perguntou ela fingindo voz.

- Como se atreve a aparecer na minha presença tão irregular? "Ele repreendeu o proprietário.

Olofín indisfarçável voz, exclamou:

-Obi, Obi.

Surpreendido e envergonhado, ajoelhou-se diante Obi Olofín.

"Por favor me perdoe.

Olofín respondeu:

"Você estava certo e é por isso que eu fiz seu coração branco e deu-lhe um corpo digno de seu coração. Agora você está cheio de arrogância e orgulho. Para castigar o seu orgulho você vai ficar com a barriga branca, mas queda e através do solo até rodarás sujidade. Além disso você terá que servir os orixás e os homens.

E assim o fruto se tornou o mais popular dos oráculos.








domingo, 10 de abril de 2011

Oráculos de origem Bantu

Kimbanda com seu Vititi Mpaka
e seu casco de tartaruga do jogo
de Vititi Nkobo
Vititi Mpaka Menso: Se fixa a vista em um espelho ritualmente preparado num chifre de boi que em seu interior se introduz substâncias naturais para se conferir um caráter mágico.  Resulta em uma advinhação certeira quando bem  ritualizado. Alguns materiais utilizados para o ritual: Coruja, papagaio, pica pau, chinchila, pitirre (pássaro que anuncia as coisas),   cabeça de galo preto, uma moeda de prata,  todo tipo de metal em pó, terras de vários locais,  todo o tipo de pimenta, azougue, língua de galo, osso, folhas de tabaco, cinzas de tabaco, carvão natural, cabeça de cobra, dentes de javali, dentes de todo tipo de felino, cera virgem, ervas   enteogêneas ou da divindade que regerá. Funcionará como os olhos da divindade, a essência. Quando é regido por Katendê se introduz olhos esquerdos de diversos animais. O chifre pode ser adornado com cawris. Os animais sacrificados ficam emcima do chifre e são posteriormente transformados em pó depois de secos.  O uso de uma vela branca a frente do espelho é necessário na hora de sua utilização. Podendo exercer os atributos da divindade regente emcima da cabeça do consulente para algum fim.

Fonte livro: Luvembo, raízes perdidas do fundamento Bantu.
(Registrado na Biblioteca Nacional do RJ)




No Brasil, não houve descendentes de qualquer tribo bantu que tivesse repassado o segredo de uma das várias formas oraculares. Então o Candomblé de Angola/Brasileiro assimilou ao seu culto o jogo de búzios yorubano.


NGOMBO (Tupele twa mu Ngombo, Kioko) — 1. É uma pequena kinda (Kasanda) com objetos, dos mais variados e excêntricos, que a mente africana é fértil em conceber e destinada ao jogo de adivinhação. Lançando um conjunto especial de ossos simbólico ou um conjunto de artigos selecionados simbólicas como, por exemplo, usando o osso da asa de um pássaro para simbolizar a viagem, uma pedra redonda para simbolizar um útero grávido, e um pé de aves para simbolizar o sentimento.
Outro nomes dados aos Ngombo e suas variações:  Sisuka, Tupele, Ngombo, tizuka, sisalo, katwá, Lusangu, muiná, mbingá, maliya, kakuka,  etc...


Outro oráculo da tribo congolesa Songye é o katatora ou ketola. Onde uma imagem semelhante ao Deus Janus é consultado através de um atrito.

Do verbo kutotola, significa bater em alguma coisa várias vezes para se obter algo.





Quase metade dos adivinhos Yaka são do sexo feminino: a transmissão matrilinear de habilidades divinatórias é através de ambos os sexos, que é de (classificatória) é irmão da mãe para o filho da irmã ou filha.


Makakata (hakata no singular)  e Dzithangu (thangu em xona no singular)
Durante todo centro sul da África, instrumentos de adivinhação em forma de "dados" pequenos tabletes de madeira ou osso têm sido usados ​​por um longo período, um conjunto de terem sido encontrados em Khami no Zimbabué, que data de cerca do século XVII.
Feitos de madeira (os maiores) e marfim (os menores).








Gbekre (Baule)
Gbekre (Baule) é um oráculo provavelmente de origem Guro e é uma das várias técnicas de adivinhação utilizado na sociedade Baule, que é praticado no leste e central da Costa do Marfim por povos de língua Agni, que incluem o Guro e Yaure.
Os jinganga passam vários anos dominar esta técnica de adivinhação.


 O material do gbekre está contido dentro de um vaso de terracota no interior de um cilindro oco de madeira. Ossos de pássaros e morcegos.
Os camundongos são colocados na câmara baixa e passar pelo buraco no cenáculo, no qual o adivinho colocou dez pequenas varas (originalmente, pássaros ou morcegos ossos foram usados). Os pauzinhos, chamados nyma gbekre(literalmente, "os olhos dos ratos"), são revestidas com farinha e anexado em uma extremidade com a fibra da casca de uma tartaruga de terra. 


Ngombo Galukoji
Ngombo Galukoji é um oráculo da tribo Pende. Instrumento de advinhação congolesa.
Confeccionado em Madeira, bambu, penas, fibras, pedras, sementes arbrus, pós.
Medidas; 39,4 x 96,5 centímetros (15 1 / 2 x 38 polegadas).


















Para o Nkobo, outras divindades podem também fazer parte do sistema advinhatório e mesmo as regentes, dependendo de como foi confeccionado. Exemplo; Mukumbi nem sempre é a divindade oracular, ams ela também é muito difundida e usada na confecção do oráculo.


Este método de adivinhação consiste em um sistema aberto analógico em que o uso é feito de um conjunto variado de figuras ( L: atupeel, atupeedi ) e substâncias de origem animal e vegetal ( maamp ngoomb MA ).
Apesar de ser a maioria os homens a titularidade de advinho dos oráculos Bantu. A mulher tem seu papel nos bayaka.



















sexta-feira, 8 de abril de 2011

MAIANGA

Maianga é o termo em kimbundu para denominar toda espécie de banho sagrado, seja para fins sexuais, amor, limpezas e de iniciações. O termo vem de 'iunga' = banho e 'ma' plural. Por isso a corruptela originou maianga. Vão aqui algumas dicas para você obter real êxito em seus desejos:

* Massere ervas de hortelã, espada de sãojorge, alevante em água de rio deixando velar 2 horas em vela branca. Banhe da cabeça e despache num verde.


Pós e pembas: Como fabricar e a origem da Pemba


Segundo muitos pesquisadores, a pemba foi trazida pelos ban-
tos, que já a faziam para seus ritos religiosos na África. Esta
teoria é reforçada pelo fato de que a palavra pemba signifrca cal
em kimbundo, e mpemba é o termo para giz em kikongo.
A pemba legítima é importada da África. O que torna essas
pembas importadas tão especiais é o fato de que os artesãos en-
toam cânticos religiosos para consagrá-las enquanto realizam to-
das as etapas de sua produção: o minério extraído das jazidas de
cal é pulverizado, misturado com corantes e cola, modelado e
embrulhado em folhas de bananeira, depois de seco. Já no Bra-
sil, a pemba é embrulhada em papel-de-seda e acondicionada em

caixinha individual que indica sua cor, pois cada uma terá um
uso específico.
A pemba inteira, depois de consagrada ritualisticamente, será usa-
da para desenhar os pontos riscados da umbandâ e outros tra-
çados rituais. Geralmente são usadas as cores dos jinkisi chefes
de linha: branco para Lembá, azul para Mikaiá, vermelho para
Mukumbi, amarelo para Matamba, verde para Mukongo,
preto e vermelho para Kavungo e para Mavambo.
A pemba ralada é usada como um dos ingredientes que com-
põem muitos pós mágicos, embora existam pós feitos sem pem-
ba, podendo esta ser substituída por barro de rio ou outro tipo
de terra, misturado com ervas, sementes, partes de animais e
outros ingredientes, com variações decorrentes da influência dos
valores culturais dos diversos povos que formaram as tradições
religiosas e mágicas brasileiras. Em decorrência de sua origem,
esses pós também são chamados "pembas", mesmo quando não
são feitos com o giz pulverizado.
O pó de pemba é muito eficaz como feitiço, pois raramen-
te deixa sinais de seu uso, o que é conveniente, especialmente
quando o encantamento se destina a pessoas que não acreditam
nesse tipo de trabalho mágico ou não devem ter conhecimento
de seu uso.

PEMBA BRANCA

Essa pemba é usada para qualqueÍ ripo de trabalho para o bem,
especialmente pâra limpar ambientes e atraír a proteção de enti-
dades benfazejas.

Ingredientes:
. um pouco de canela em pau;
. um punhâdo de grãos de incenso;
. dandá-da-costa;
. aniz-estrelado;


um pedaço de cera de abelha;
um pouco de barro recolhido na beira de um rio;
um pedaço de gengibre.

Modo de fazer:
Rale o gengibre e ponha parâ secar bem. Faça o mesmo com o
dandá. Moa o aníz e a canela. Soque separadamente o incenso e
a cera. Ponha o barro para secar e depois esfarele-o bem.
Misture todos os ingredientes e coloque num vidro com tam-
pa.
Guarde o vidro bem fechado, em lugar seco. Espalhe um pou-
co desse pó em câsâ ou no local de trabalho, sempre que sentir
alguma perturbação no ambiente.


PEMBA PRETA

Esta pemba é considerada, por alguns, um instrumento de magia
pârà o mal; mas ela pode ser mais especificamente usada para
aÍastar e neutralizar inimigos e qualquer tipo de obstáculo, sem
necessariamente prejudicar alguém, além de ser apropria da para
neutralízar feitiços que usam forças das ruas e do cemitério, en-
ftentar doenças e qualquer tipo de malefício. Sua cor decorre do
fato de que ela é consagrada às entidades dos cemitérios e das
encruzilhadâs, as que são mais capazes de afastar obstáculos dos
caminhos e neutralizar perigos relacionados à morte.

Ingredientes:
. a pele de um sapo macho;
. os pêlos das pontas das duas orelhas de um gato preto;
. os pêlos da ponta do rabo de um cachorro pÍeto;
. sete punhados de terra de cemitério;
. sete punhados de terra de uma encruzilhada;
. um cupim capturado vivo;


uma pitada de osso raspado;
velas brancasl
fumo-de-rolo;
sal grosso;
charutos ou cachaça;
um vidro de boca larga, com tampa.

Modo de fazer:
Quando apanhar a teffa na encruzilhada e no cemitério, deixe
uma retribuição, que pode ser uma vela âcesa) um charuto ou
uma garrafa de cachaça.
Moa a pele, os pêlos e o cupim até fazet um pó fino; misture o
pó de osso e as terras. Coloque tudo dentro do vidro e tâmpe'
Numa noite de Lua Nova, à meia-noite, leve o vidro a um ce-
mitério. Peça licença âo povo da calunga (cemitério) e enterre o
vidro num canto discreto, acendendo uma vela no lugar adequa-
do. Quando chegar a Lua Cheia, volte ao cemitério, também à
meia-noite, e recolha o vidro. Recite uma prece de agradecimento
a Exu Caveira e deixe como presente uma vela acesa, um pedaço
de fumo-de-rolo picado e um punhado de sal grosso'
Guarde o vidro em lugar seco. Use esse pó com muito cuidado
e discernimento, para defender-se' sem fazer mal a ninguém'






  



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Limpezas espirituais - Procedimentos



LIMPEZA DO CORPO

Ingredìentes:
. sete ovos de galinha;
. sete moedas correntes;

sete porções de azeite, cada uma de uma qualidade diferente
(dendê, oliva, outros óleos vegetais);
7 velas brancas;
um metro de morim branco;
uma vela de sete dias branca.

Modo de fazer:
Passe os ovos no corpo do paciente. Em seguida, quebre um por
um sobre o morim aberto no chão, enquanto repete:


Assim como morre esta criatura, que morrd todo feitiço e
todo malefício contra Fulano (dizer o nome da pessoa), aqui
presente.

Feito isso, pegue as sete velas comuns, uma de cada vez passe no
corpo da pessoa  e quebre em três pedaços, colocando-os também
sobre o morim. Ponha por cima as moedas e regue tudo com os
azeites. Faça uma trouxa com o morim e entregue numa rua bem
distante da moradia do paciente aonde não irá passar novamente..
A vela de sete dias deverá queimar em honra do protetor
do paciente.


Forte quebra de demanda:  oferenda as almas

Ingredientes:
. um alguidar médio;
. sete ovos de pata, de preferência chocos;
. sete punhados de areia de praia, apanhados numa quarta-feira, no Quarto Minguante;
. um pedaço de papel tendo escritos os nomes dos autores do feitiço contra a vítima;
. sete velas roxas;
. um metro de morim preto;
. uma réstea de cebola ou alho;
. sete pedras de sal grosso;
. sete dentes de alho.

Modo de fazer:
Forre o alguidar com o morim e coloque por cima o papel escri-
to. Cubra-o com a réstea, o sal e os dentes de alho. Arrume os
ovos por cima e cubra-os com a areia.
Leve o material a uma encruzilhada ou um cemitério. Fixe as
velas na areia que enche o alguidar e acenda-as, entregando a
oferenda as almas errantes.


RITUAL PARA AFASTAR FEITIÇO

Ingredìentes:
. uma vela de cera de 30 cm;
. 16 ramos de alfavaca fresca;
. 16 pétalas de rosa amarela, frescas;
. 10 gotas de licor de anis;
. 35 gotas de mel;
. um obi (kesu);
um pouco de ori;
um litro de água;

. um prato de louça branco;
. um pedaço de pano branco virgem;
. uma vela.

Modo de fazer:
Tire o sumo da alfavaca e das pétalas de rosa, espremendo-as na
água. Depois de coar, misture o anis e o mel.
Este é o banho que a pessoa deverá tomar ao iniciar o ritual.
Logo após o banho, separe o obi(kesu) em quatro partes.
Dê um dos pedaços a pessoa, recomendando-lhe que o mastigue um
pouco, sem engolir, e em seguida o entregue de volta.
 Faça você o mesmo com outro pedaço do fruto e reserve os outros dois.
Junte as duas partes mastigadas, a sua e a da pessoa,
e misture o ori, fazendo um bolinho.
Ponha sobre a cabeça da pessoa, onde o bolinho deverá ficar por 24horas.
Durante esse período, a pessoa deverá permanecer em casa,
 repousando e mantendo a cabeça coberta com o pano branco.
Enquanto isso, os outros dois pedaços do obi (kesu) ficarão no prato, com a vela acesa ao lado.
Após as 24 horas, retire o bolinho da cabeça da pessoa e
enterre-o, juntamente com os outros dois pedaços do fruto, ao
pé de uma árvore frondosa.

(É um rito praticado pelo sacerdote em pessoa enfeitiçada).


DEFUMADOR PARA MELHORAR AS COISAS
cravo da índia
açúcar
folha de louro
alfazema
um pouco de lã de carneiro
folha de canela.



Maus fluídos na casa
Conseguir uma espada-de-são-jorge bem viçosa.
Acender uma vela vermelha atrás da porta de entrada e colocar um copo com água e sete pedrinhas de sal grosso em frente à vela.
Fazer uma oração para a Corrente dos Oguns para auxiliar no trabalho de limpeza.
Passar a espada-de-são-jorge em todos os cantos da casa, de forma a cruzar todos os cantos.
Pedir, com bastante firmeza, para a Corrente dos Oguns para cortar toda a perturbação que estiver na residência.
É importante ressalvar que todo o trabalho de limpeza deve ser feito do último cômodo até a porta da rua.
Após esse procedimento, cortar a espada em sete pedaços (com as mãos).
Envolver os pedaços em um pano branco virgem e descarregar em água corrente.
Fazer uma defumação na casa.



Más vibrações na casa

Para evitar más vibrações na casa e manter um ambiente tranqüilo, colocar atrás da porta de entrada ou em um dos cantos da casa, um copo com água contendo três pedrinhas de sal grosso, três pedaços de carvão e três dentes de alho.
Deixar durante sete dias.
No sétimo dia, jogar tudo em água corrente.
Fazer uma defumação na casa.












Kusaka=Mafumba
SACUDIMENTO


Kusaka katula
kilemba mu'xetu ê.
Kusaka ê zambi kutala,
mona'ngolê.

Sakê sakê, sakê ikuma,
Saki pembê.
Sakê sakê, sakê ikuma,
saki pembê.

Kusaka zanga kunxetu
Kusaka kunde kulô.
Kusaka zanga kunxetu,
Kusaka kundé kulô.
Fonte da kusaka: Tata ria Nkisi Keualuanji








domingo, 3 de abril de 2011

Feitiços para trazer o amor perdido

Para MATAMBA Trazer o amor e união estável

Deve ser feito no dia 4 de dezembro
21 acarajés, 21 fitas finas vermelha, 21 velas brancas.
Preparo:
Depois de pronto e frio corte uma parte ao meio em coloque os nomes dentro regando com mel, amarrando com as fitas respectivamente. Se tiver um pé de dendezeiro tudo bem, caso não houver, faça num bambuzal fazendo seus pedido. Se quiser acrescentar 1 maçã, um par de alianças com o nome de cada um gravado será melhor recebido.

Para cortar  influências negativas em seu relacionamento amoroso:


. 1 tigela branca, média
. 250g de canjica cozida, bem lavada e escorrida
. essência de baunilha
. meio metro de morim bronco
. 7 Íolhas de saião
' 2 ovos
Preparo:
Em dois pedaços de papel escreva o nome, a lápis,
das pessoas:
num o seu, no ouÌro o do amado, Coloque um de frente para o outro, bem juntinhos, Ponha
dentro da tigela, com a canjica por cima, enfeitando
com as folhas de saião e os dois ovos fincados no
meio, com o ponto fino do ovo para cima, Regue com
a baunilha, Feche bem com o morim e amarre no
galho de uma árvore bem frondosa.



PARA PRENDER UM HOMEM
(OU MULHER) E ELE(A) NUNCA
MAIS LHE DEIXAR

. 2 coraçÕes de cera
.1 tigela grande
. azeite doce
. óleo de amêndoas
. meio kg de batata doce cozida e amassada sem
casca.

Preparo:
Escreva num coroção.O seu nome e no outro
nome da(o) amada(o), À parte, em 2 pedaços. faça o mesmo,
 Coloque no coração que trás seu nome o papel
que também trás nome dela
os coraçÕes com a'batata-doce'
Ponha dentro da tigela,juntinhos,
Cubra com o azeite doce e o óleo de amêndoas,
 Acenda durante sete dias duas velas de cera de 30cm
Ao final de algum tempo enterre
numa praia que não tenha muita onda.

PARA Kisimbi ATRAIR A PESSOA AMADA
• l /2 kg batata-doce, cozida e descascada
• tigela branca
• mel de abelha
• 2 velas amarelas
Preparo:
Amasse a batata-doce e faça 8 bolas. Escreva o nome do seu amor, a lápis, em 8 pedaços de papel e coloque dentro de cada bola. Ponha tudo dentro da tigela e regue com mel de abelha que cubra total-1 mente as bolas de batata-doce. Acenda as duas velas e vá fazendo seus pedidos à Deusa do Amor, Kisimbi. Coloque em casa mesmo, ou leve a uma cachoeira. 




TRABALHO OFERECIDO A MARIA PADILHA, 
PARA TOMAR CONTA DE PESSOA INIMIGA
Num dia de sexta-feira, ir a uma encruzilhada em forma de um "T", levando uma vela preta e vermelha, uma garrafa de cachaça, o nome escrito em um papel branco, contendo o nome completo da pessoa inimiga, sete cigarros de boa qualidade, uma caixa de fósforos e sete rosas vermelhas e um abridor de garrafas.
Chegando ao local escolhido pelo Filho de Fé, primeiramente pedir licença, e em seguida em um dos braços do local, arriar o despacho do modo seguinte: abrir a garrafa de cachaça, derramar um pouco em cruz, e salvar Maria Padilha, depois acender a vela preta e vermelha, colocando-a ao lado da garrafa de cachaça, em seguida acender os 7 cigarros, um após o outro, colocando-os em cima da caixa de fósforos, depois em forma de ferradura, colocar as rosas vermelhas em volta do despacho. Finalizando, pegar o papel onde está escrito o nome da pessoa indesejável, enfiá-lo dentro da

garrafa de cachaça, dizendo o seguinte: Maria Pa dilha do Encruzo, eu te ofereço este pequeno tra balho, em forma de presente, em troca te peço qu tome conta de Fulano (dizer o nome complet da pessoa inimiga), que o castigues, que o tires d meu caminho, e logo que for atendido ou atendid; se for no caso uma mulher, aqui voltarei para agri dá-la com um presente melhor. Em seguida, ped licença, dar sete passos para trás, indo embora.

Nota   importante:   As   rosas,   ao   serem   adqu ridas, devem  ser vermelhas e devem estar compl tamente   abertas;   a vela  a  ser  comprada  deve   s preta e vermelha, quanto ao papel com o nome < inimigo,   deve   ser   introduzido   dentro   da   garra de cachaça. O Filho de Fé ao fazer o pedido pó acrescentar algo mais, de acordo com a sua nece sidade, e o dia a ser feito o trabalho deve ser sexi feira, perto da hora grande (meia-noite). Quanto tipo de bebida a ser ofertada, deve-se saber se s preferência é cachaça ou aniz,  pois este  detalhe de grande importância.
Sarava Maria Padilha da Encruzilhada.





terça-feira, 29 de março de 2011

Mukongo Mbila

Mukongo Mbila e Lembá


Conta uma lenda que Mavambu dono do jogo de cawris, teria perdido seus oráculos, porque Mukongo Mbila (o caçador) ou Teleku Mpensu (o pescador menino), qualidade  deste Nkisi teria pedido a posse deste a sua mãe Kisimbi, ela como uma mãe dedicada ao filho, atirou areia ao olhos de Mavambu roubando-lhe quinze búzios pois o restante que completaria os dezesseis ficara na mão de Mavambu, mas assim tornando Mukongo Mbila o dono do jogo.




Mukongo Mbila segundo lenda teve origem nas águas do côco 'kioko' e os primeiros habitantes da terra ao beberem de sua água tornaram-se grande caçadores devido a comerem e beberem do fruto dessa árvore sagrada.
Herdeiro de Unhanga Ngenga e caçador apaixonado, saiu um dia à caça, contra a opinião de  Samba, sua mãe, que tinha presságios funestos. De fato, morreu à luta com um búfalo. 





Divindades das florestas, fartura, fertilidade, caça e intuição.
Kitala Mungongo, Banxi, Tawá Mungongo, Sandanguanji, Kasanguanji, Mukongo Mbila ( Mbilú) [caçador, dono do jogo e filho de Mutakalombu], Teleku Mpenso [pescador juvenil], Lambaraguanje, Kabila, Katalambô, Mutalambô, Muhanguê, Gongojá, Tala Keuala, Kutala, Ariré, Sibalaê, Kaiza, Ndaró, Mbaadi (Deus ancião em kikongo), Nguê, Gangola, Burungunzu, Mungongo, Lamukitala, Tauami, Mbambi, Dinhanga, Mutombi, Muzanguê, Musuke, Nkongo, Sibalaé, Kitalandê, Kaitimba, Watarianga, etc




Texto retirado do livro: Luvembo, raízes perdidas do fundamento Bantu.