domingo, 10 de abril de 2011

Oráculos de origem Bantu

Kimbanda com seu Vititi Mpaka
e seu casco de tartaruga do jogo
de Vititi Nkobo
Vititi Mpaka Menso: Se fixa a vista em um espelho ritualmente preparado num chifre de boi que em seu interior se introduz substâncias naturais para se conferir um caráter mágico.  Resulta em uma advinhação certeira quando bem  ritualizado. Alguns materiais utilizados para o ritual: Coruja, papagaio, pica pau, chinchila, pitirre (pássaro que anuncia as coisas),   cabeça de galo preto, uma moeda de prata,  todo tipo de metal em pó, terras de vários locais,  todo o tipo de pimenta, azougue, língua de galo, osso, folhas de tabaco, cinzas de tabaco, carvão natural, cabeça de cobra, dentes de javali, dentes de todo tipo de felino, cera virgem, ervas   enteogêneas ou da divindade que regerá. Funcionará como os olhos da divindade, a essência. Quando é regido por Katendê se introduz olhos esquerdos de diversos animais. O chifre pode ser adornado com cawris. Os animais sacrificados ficam emcima do chifre e são posteriormente transformados em pó depois de secos.  O uso de uma vela branca a frente do espelho é necessário na hora de sua utilização. Podendo exercer os atributos da divindade regente emcima da cabeça do consulente para algum fim.

Fonte livro: Luvembo, raízes perdidas do fundamento Bantu.
(Registrado na Biblioteca Nacional do RJ)




No Brasil, não houve descendentes de qualquer tribo bantu que tivesse repassado o segredo de uma das várias formas oraculares. Então o Candomblé de Angola/Brasileiro assimilou ao seu culto o jogo de búzios yorubano.


NGOMBO (Tupele twa mu Ngombo, Kioko) — 1. É uma pequena kinda (Kasanda) com objetos, dos mais variados e excêntricos, que a mente africana é fértil em conceber e destinada ao jogo de adivinhação. Lançando um conjunto especial de ossos simbólico ou um conjunto de artigos selecionados simbólicas como, por exemplo, usando o osso da asa de um pássaro para simbolizar a viagem, uma pedra redonda para simbolizar um útero grávido, e um pé de aves para simbolizar o sentimento.
Outro nomes dados aos Ngombo e suas variações:  Sisuka, Tupele, Ngombo, tizuka, sisalo, katwá, Lusangu, muiná, mbingá, maliya, kakuka,  etc...


Outro oráculo da tribo congolesa Songye é o katatora ou ketola. Onde uma imagem semelhante ao Deus Janus é consultado através de um atrito.

Do verbo kutotola, significa bater em alguma coisa várias vezes para se obter algo.





Quase metade dos adivinhos Yaka são do sexo feminino: a transmissão matrilinear de habilidades divinatórias é através de ambos os sexos, que é de (classificatória) é irmão da mãe para o filho da irmã ou filha.


Makakata (hakata no singular)  e Dzithangu (thangu em xona no singular)
Durante todo centro sul da África, instrumentos de adivinhação em forma de "dados" pequenos tabletes de madeira ou osso têm sido usados ​​por um longo período, um conjunto de terem sido encontrados em Khami no Zimbabué, que data de cerca do século XVII.
Feitos de madeira (os maiores) e marfim (os menores).








Gbekre (Baule)
Gbekre (Baule) é um oráculo provavelmente de origem Guro e é uma das várias técnicas de adivinhação utilizado na sociedade Baule, que é praticado no leste e central da Costa do Marfim por povos de língua Agni, que incluem o Guro e Yaure.
Os jinganga passam vários anos dominar esta técnica de adivinhação.


 O material do gbekre está contido dentro de um vaso de terracota no interior de um cilindro oco de madeira. Ossos de pássaros e morcegos.
Os camundongos são colocados na câmara baixa e passar pelo buraco no cenáculo, no qual o adivinho colocou dez pequenas varas (originalmente, pássaros ou morcegos ossos foram usados). Os pauzinhos, chamados nyma gbekre(literalmente, "os olhos dos ratos"), são revestidas com farinha e anexado em uma extremidade com a fibra da casca de uma tartaruga de terra. 


Ngombo Galukoji
Ngombo Galukoji é um oráculo da tribo Pende. Instrumento de advinhação congolesa.
Confeccionado em Madeira, bambu, penas, fibras, pedras, sementes arbrus, pós.
Medidas; 39,4 x 96,5 centímetros (15 1 / 2 x 38 polegadas).


















Para o Nkobo, outras divindades podem também fazer parte do sistema advinhatório e mesmo as regentes, dependendo de como foi confeccionado. Exemplo; Mukumbi nem sempre é a divindade oracular, ams ela também é muito difundida e usada na confecção do oráculo.


Este método de adivinhação consiste em um sistema aberto analógico em que o uso é feito de um conjunto variado de figuras ( L: atupeel, atupeedi ) e substâncias de origem animal e vegetal ( maamp ngoomb MA ).
Apesar de ser a maioria os homens a titularidade de advinho dos oráculos Bantu. A mulher tem seu papel nos bayaka.



















sexta-feira, 8 de abril de 2011

MAIANGA

Maianga é o termo em kimbundu para denominar toda espécie de banho sagrado, seja para fins sexuais, amor, limpezas e de iniciações. O termo vem de 'iunga' = banho e 'ma' plural. Por isso a corruptela originou maianga. Vão aqui algumas dicas para você obter real êxito em seus desejos:

* Massere ervas de hortelã, espada de sãojorge, alevante em água de rio deixando velar 2 horas em vela branca. Banhe da cabeça e despache num verde.


Pós e pembas: Como fabricar e a origem da Pemba


Segundo muitos pesquisadores, a pemba foi trazida pelos ban-
tos, que já a faziam para seus ritos religiosos na África. Esta
teoria é reforçada pelo fato de que a palavra pemba signifrca cal
em kimbundo, e mpemba é o termo para giz em kikongo.
A pemba legítima é importada da África. O que torna essas
pembas importadas tão especiais é o fato de que os artesãos en-
toam cânticos religiosos para consagrá-las enquanto realizam to-
das as etapas de sua produção: o minério extraído das jazidas de
cal é pulverizado, misturado com corantes e cola, modelado e
embrulhado em folhas de bananeira, depois de seco. Já no Bra-
sil, a pemba é embrulhada em papel-de-seda e acondicionada em

caixinha individual que indica sua cor, pois cada uma terá um
uso específico.
A pemba inteira, depois de consagrada ritualisticamente, será usa-
da para desenhar os pontos riscados da umbandâ e outros tra-
çados rituais. Geralmente são usadas as cores dos jinkisi chefes
de linha: branco para Lembá, azul para Mikaiá, vermelho para
Mukumbi, amarelo para Matamba, verde para Mukongo,
preto e vermelho para Kavungo e para Mavambo.
A pemba ralada é usada como um dos ingredientes que com-
põem muitos pós mágicos, embora existam pós feitos sem pem-
ba, podendo esta ser substituída por barro de rio ou outro tipo
de terra, misturado com ervas, sementes, partes de animais e
outros ingredientes, com variações decorrentes da influência dos
valores culturais dos diversos povos que formaram as tradições
religiosas e mágicas brasileiras. Em decorrência de sua origem,
esses pós também são chamados "pembas", mesmo quando não
são feitos com o giz pulverizado.
O pó de pemba é muito eficaz como feitiço, pois raramen-
te deixa sinais de seu uso, o que é conveniente, especialmente
quando o encantamento se destina a pessoas que não acreditam
nesse tipo de trabalho mágico ou não devem ter conhecimento
de seu uso.

PEMBA BRANCA

Essa pemba é usada para qualqueÍ ripo de trabalho para o bem,
especialmente pâra limpar ambientes e atraír a proteção de enti-
dades benfazejas.

Ingredientes:
. um pouco de canela em pau;
. um punhâdo de grãos de incenso;
. dandá-da-costa;
. aniz-estrelado;


um pedaço de cera de abelha;
um pouco de barro recolhido na beira de um rio;
um pedaço de gengibre.

Modo de fazer:
Rale o gengibre e ponha parâ secar bem. Faça o mesmo com o
dandá. Moa o aníz e a canela. Soque separadamente o incenso e
a cera. Ponha o barro para secar e depois esfarele-o bem.
Misture todos os ingredientes e coloque num vidro com tam-
pa.
Guarde o vidro bem fechado, em lugar seco. Espalhe um pou-
co desse pó em câsâ ou no local de trabalho, sempre que sentir
alguma perturbação no ambiente.


PEMBA PRETA

Esta pemba é considerada, por alguns, um instrumento de magia
pârà o mal; mas ela pode ser mais especificamente usada para
aÍastar e neutralizar inimigos e qualquer tipo de obstáculo, sem
necessariamente prejudicar alguém, além de ser apropria da para
neutralízar feitiços que usam forças das ruas e do cemitério, en-
ftentar doenças e qualquer tipo de malefício. Sua cor decorre do
fato de que ela é consagrada às entidades dos cemitérios e das
encruzilhadâs, as que são mais capazes de afastar obstáculos dos
caminhos e neutralizar perigos relacionados à morte.

Ingredientes:
. a pele de um sapo macho;
. os pêlos das pontas das duas orelhas de um gato preto;
. os pêlos da ponta do rabo de um cachorro pÍeto;
. sete punhados de terra de cemitério;
. sete punhados de terra de uma encruzilhada;
. um cupim capturado vivo;


uma pitada de osso raspado;
velas brancasl
fumo-de-rolo;
sal grosso;
charutos ou cachaça;
um vidro de boca larga, com tampa.

Modo de fazer:
Quando apanhar a teffa na encruzilhada e no cemitério, deixe
uma retribuição, que pode ser uma vela âcesa) um charuto ou
uma garrafa de cachaça.
Moa a pele, os pêlos e o cupim até fazet um pó fino; misture o
pó de osso e as terras. Coloque tudo dentro do vidro e tâmpe'
Numa noite de Lua Nova, à meia-noite, leve o vidro a um ce-
mitério. Peça licença âo povo da calunga (cemitério) e enterre o
vidro num canto discreto, acendendo uma vela no lugar adequa-
do. Quando chegar a Lua Cheia, volte ao cemitério, também à
meia-noite, e recolha o vidro. Recite uma prece de agradecimento
a Exu Caveira e deixe como presente uma vela acesa, um pedaço
de fumo-de-rolo picado e um punhado de sal grosso'
Guarde o vidro em lugar seco. Use esse pó com muito cuidado
e discernimento, para defender-se' sem fazer mal a ninguém'






  



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Limpezas espirituais - Procedimentos



LIMPEZA DO CORPO

Ingredìentes:
. sete ovos de galinha;
. sete moedas correntes;

sete porções de azeite, cada uma de uma qualidade diferente
(dendê, oliva, outros óleos vegetais);
7 velas brancas;
um metro de morim branco;
uma vela de sete dias branca.

Modo de fazer:
Passe os ovos no corpo do paciente. Em seguida, quebre um por
um sobre o morim aberto no chão, enquanto repete:


Assim como morre esta criatura, que morrd todo feitiço e
todo malefício contra Fulano (dizer o nome da pessoa), aqui
presente.

Feito isso, pegue as sete velas comuns, uma de cada vez passe no
corpo da pessoa  e quebre em três pedaços, colocando-os também
sobre o morim. Ponha por cima as moedas e regue tudo com os
azeites. Faça uma trouxa com o morim e entregue numa rua bem
distante da moradia do paciente aonde não irá passar novamente..
A vela de sete dias deverá queimar em honra do protetor
do paciente.


Forte quebra de demanda:  oferenda as almas

Ingredientes:
. um alguidar médio;
. sete ovos de pata, de preferência chocos;
. sete punhados de areia de praia, apanhados numa quarta-feira, no Quarto Minguante;
. um pedaço de papel tendo escritos os nomes dos autores do feitiço contra a vítima;
. sete velas roxas;
. um metro de morim preto;
. uma réstea de cebola ou alho;
. sete pedras de sal grosso;
. sete dentes de alho.

Modo de fazer:
Forre o alguidar com o morim e coloque por cima o papel escri-
to. Cubra-o com a réstea, o sal e os dentes de alho. Arrume os
ovos por cima e cubra-os com a areia.
Leve o material a uma encruzilhada ou um cemitério. Fixe as
velas na areia que enche o alguidar e acenda-as, entregando a
oferenda as almas errantes.


RITUAL PARA AFASTAR FEITIÇO

Ingredìentes:
. uma vela de cera de 30 cm;
. 16 ramos de alfavaca fresca;
. 16 pétalas de rosa amarela, frescas;
. 10 gotas de licor de anis;
. 35 gotas de mel;
. um obi (kesu);
um pouco de ori;
um litro de água;

. um prato de louça branco;
. um pedaço de pano branco virgem;
. uma vela.

Modo de fazer:
Tire o sumo da alfavaca e das pétalas de rosa, espremendo-as na
água. Depois de coar, misture o anis e o mel.
Este é o banho que a pessoa deverá tomar ao iniciar o ritual.
Logo após o banho, separe o obi(kesu) em quatro partes.
Dê um dos pedaços a pessoa, recomendando-lhe que o mastigue um
pouco, sem engolir, e em seguida o entregue de volta.
 Faça você o mesmo com outro pedaço do fruto e reserve os outros dois.
Junte as duas partes mastigadas, a sua e a da pessoa,
e misture o ori, fazendo um bolinho.
Ponha sobre a cabeça da pessoa, onde o bolinho deverá ficar por 24horas.
Durante esse período, a pessoa deverá permanecer em casa,
 repousando e mantendo a cabeça coberta com o pano branco.
Enquanto isso, os outros dois pedaços do obi (kesu) ficarão no prato, com a vela acesa ao lado.
Após as 24 horas, retire o bolinho da cabeça da pessoa e
enterre-o, juntamente com os outros dois pedaços do fruto, ao
pé de uma árvore frondosa.

(É um rito praticado pelo sacerdote em pessoa enfeitiçada).


DEFUMADOR PARA MELHORAR AS COISAS
cravo da índia
açúcar
folha de louro
alfazema
um pouco de lã de carneiro
folha de canela.



Maus fluídos na casa
Conseguir uma espada-de-são-jorge bem viçosa.
Acender uma vela vermelha atrás da porta de entrada e colocar um copo com água e sete pedrinhas de sal grosso em frente à vela.
Fazer uma oração para a Corrente dos Oguns para auxiliar no trabalho de limpeza.
Passar a espada-de-são-jorge em todos os cantos da casa, de forma a cruzar todos os cantos.
Pedir, com bastante firmeza, para a Corrente dos Oguns para cortar toda a perturbação que estiver na residência.
É importante ressalvar que todo o trabalho de limpeza deve ser feito do último cômodo até a porta da rua.
Após esse procedimento, cortar a espada em sete pedaços (com as mãos).
Envolver os pedaços em um pano branco virgem e descarregar em água corrente.
Fazer uma defumação na casa.



Más vibrações na casa

Para evitar más vibrações na casa e manter um ambiente tranqüilo, colocar atrás da porta de entrada ou em um dos cantos da casa, um copo com água contendo três pedrinhas de sal grosso, três pedaços de carvão e três dentes de alho.
Deixar durante sete dias.
No sétimo dia, jogar tudo em água corrente.
Fazer uma defumação na casa.












Kusaka=Mafumba
SACUDIMENTO


Kusaka katula
kilemba mu'xetu ê.
Kusaka ê zambi kutala,
mona'ngolê.

Sakê sakê, sakê ikuma,
Saki pembê.
Sakê sakê, sakê ikuma,
saki pembê.

Kusaka zanga kunxetu
Kusaka kunde kulô.
Kusaka zanga kunxetu,
Kusaka kundé kulô.
Fonte da kusaka: Tata ria Nkisi Keualuanji








domingo, 3 de abril de 2011

Feitiços para trazer o amor perdido

Para MATAMBA Trazer o amor e união estável

Deve ser feito no dia 4 de dezembro
21 acarajés, 21 fitas finas vermelha, 21 velas brancas.
Preparo:
Depois de pronto e frio corte uma parte ao meio em coloque os nomes dentro regando com mel, amarrando com as fitas respectivamente. Se tiver um pé de dendezeiro tudo bem, caso não houver, faça num bambuzal fazendo seus pedido. Se quiser acrescentar 1 maçã, um par de alianças com o nome de cada um gravado será melhor recebido.

Para cortar  influências negativas em seu relacionamento amoroso:


. 1 tigela branca, média
. 250g de canjica cozida, bem lavada e escorrida
. essência de baunilha
. meio metro de morim bronco
. 7 Íolhas de saião
' 2 ovos
Preparo:
Em dois pedaços de papel escreva o nome, a lápis,
das pessoas:
num o seu, no ouÌro o do amado, Coloque um de frente para o outro, bem juntinhos, Ponha
dentro da tigela, com a canjica por cima, enfeitando
com as folhas de saião e os dois ovos fincados no
meio, com o ponto fino do ovo para cima, Regue com
a baunilha, Feche bem com o morim e amarre no
galho de uma árvore bem frondosa.



PARA PRENDER UM HOMEM
(OU MULHER) E ELE(A) NUNCA
MAIS LHE DEIXAR

. 2 coraçÕes de cera
.1 tigela grande
. azeite doce
. óleo de amêndoas
. meio kg de batata doce cozida e amassada sem
casca.

Preparo:
Escreva num coroção.O seu nome e no outro
nome da(o) amada(o), À parte, em 2 pedaços. faça o mesmo,
 Coloque no coração que trás seu nome o papel
que também trás nome dela
os coraçÕes com a'batata-doce'
Ponha dentro da tigela,juntinhos,
Cubra com o azeite doce e o óleo de amêndoas,
 Acenda durante sete dias duas velas de cera de 30cm
Ao final de algum tempo enterre
numa praia que não tenha muita onda.

PARA Kisimbi ATRAIR A PESSOA AMADA
• l /2 kg batata-doce, cozida e descascada
• tigela branca
• mel de abelha
• 2 velas amarelas
Preparo:
Amasse a batata-doce e faça 8 bolas. Escreva o nome do seu amor, a lápis, em 8 pedaços de papel e coloque dentro de cada bola. Ponha tudo dentro da tigela e regue com mel de abelha que cubra total-1 mente as bolas de batata-doce. Acenda as duas velas e vá fazendo seus pedidos à Deusa do Amor, Kisimbi. Coloque em casa mesmo, ou leve a uma cachoeira. 




TRABALHO OFERECIDO A MARIA PADILHA, 
PARA TOMAR CONTA DE PESSOA INIMIGA
Num dia de sexta-feira, ir a uma encruzilhada em forma de um "T", levando uma vela preta e vermelha, uma garrafa de cachaça, o nome escrito em um papel branco, contendo o nome completo da pessoa inimiga, sete cigarros de boa qualidade, uma caixa de fósforos e sete rosas vermelhas e um abridor de garrafas.
Chegando ao local escolhido pelo Filho de Fé, primeiramente pedir licença, e em seguida em um dos braços do local, arriar o despacho do modo seguinte: abrir a garrafa de cachaça, derramar um pouco em cruz, e salvar Maria Padilha, depois acender a vela preta e vermelha, colocando-a ao lado da garrafa de cachaça, em seguida acender os 7 cigarros, um após o outro, colocando-os em cima da caixa de fósforos, depois em forma de ferradura, colocar as rosas vermelhas em volta do despacho. Finalizando, pegar o papel onde está escrito o nome da pessoa indesejável, enfiá-lo dentro da

garrafa de cachaça, dizendo o seguinte: Maria Pa dilha do Encruzo, eu te ofereço este pequeno tra balho, em forma de presente, em troca te peço qu tome conta de Fulano (dizer o nome complet da pessoa inimiga), que o castigues, que o tires d meu caminho, e logo que for atendido ou atendid; se for no caso uma mulher, aqui voltarei para agri dá-la com um presente melhor. Em seguida, ped licença, dar sete passos para trás, indo embora.

Nota   importante:   As   rosas,   ao   serem   adqu ridas, devem  ser vermelhas e devem estar compl tamente   abertas;   a vela  a  ser  comprada  deve   s preta e vermelha, quanto ao papel com o nome < inimigo,   deve   ser   introduzido   dentro   da   garra de cachaça. O Filho de Fé ao fazer o pedido pó acrescentar algo mais, de acordo com a sua nece sidade, e o dia a ser feito o trabalho deve ser sexi feira, perto da hora grande (meia-noite). Quanto tipo de bebida a ser ofertada, deve-se saber se s preferência é cachaça ou aniz,  pois este  detalhe de grande importância.
Sarava Maria Padilha da Encruzilhada.





terça-feira, 29 de março de 2011

Mukongo Mbila

Mukongo Mbila e Lembá


Conta uma lenda que Mavambu dono do jogo de cawris, teria perdido seus oráculos, porque Mukongo Mbila (o caçador) ou Teleku Mpensu (o pescador menino), qualidade  deste Nkisi teria pedido a posse deste a sua mãe Kisimbi, ela como uma mãe dedicada ao filho, atirou areia ao olhos de Mavambu roubando-lhe quinze búzios pois o restante que completaria os dezesseis ficara na mão de Mavambu, mas assim tornando Mukongo Mbila o dono do jogo.




Mukongo Mbila segundo lenda teve origem nas águas do côco 'kioko' e os primeiros habitantes da terra ao beberem de sua água tornaram-se grande caçadores devido a comerem e beberem do fruto dessa árvore sagrada.
Herdeiro de Unhanga Ngenga e caçador apaixonado, saiu um dia à caça, contra a opinião de  Samba, sua mãe, que tinha presságios funestos. De fato, morreu à luta com um búfalo. 





Divindades das florestas, fartura, fertilidade, caça e intuição.
Kitala Mungongo, Banxi, Tawá Mungongo, Sandanguanji, Kasanguanji, Mukongo Mbila ( Mbilú) [caçador, dono do jogo e filho de Mutakalombu], Teleku Mpenso [pescador juvenil], Lambaraguanje, Kabila, Katalambô, Mutalambô, Muhanguê, Gongojá, Tala Keuala, Kutala, Ariré, Sibalaê, Kaiza, Ndaró, Mbaadi (Deus ancião em kikongo), Nguê, Gangola, Burungunzu, Mungongo, Lamukitala, Tauami, Mbambi, Dinhanga, Mutombi, Muzanguê, Musuke, Nkongo, Sibalaé, Kitalandê, Kaitimba, Watarianga, etc




Texto retirado do livro: Luvembo, raízes perdidas do fundamento Bantu.

EXU, sem essa entidade não se faz nada!



Exu como é cultuado na Umbanda, linhas de Kimbanda e outras denominações difere muito da que cultuamos na Kimbanda Malei.
Em geral um Exu popular e erroneamente denominado de catiço (a etimologia não foi encontrada) não se assemelha as imagens de gesso diabolicamente produzido em todo território nacional.
De certo que é um culto a parte e brasileiro, pois em todo território africano você nunca escutará falar de nomeclaturas só conhecida no Brasil.
A kimbanda cultuada no Brasil mais popular é a nagô, mista e de cemitério. De onde provém as maioria das imagens de gesso. Entretanto a linha MALEI sempre foi oculta e nunca divulgada até o aparecimento do site divulgado por mim (Muloji). Em Santa Maria foi a maior concentração de kimbandas maleis da história do Brasil e ainda hoje permanesce muitos remanescentes do culto e alguns em Porto Alegre e algumas cidades do interior.
Em quase um século veio um policial para Santa Maria de nome FREITAS, iniciado pelo Oswaldo (Pernambucano que foi iniciado na Paraíba). Este mesmo Freitas iniciou o famoso Dorcides de Oxum ao qual fez fama por matar muitas pessoas através de feitiços. Seu nome ainda é citado com muita frequência entre os mais antigos.
Dorcides preparou todo o assentamento de Exu de Carlos R.P. Chaves para seu filho Renato do Tiriri assentar. Uma vez assentado o Exu rei das 7 Encruzilhadas em 2 de novembro de 2001 fui iniciado na Malei.
Em SP assentei no bairro de Santana uma mulher e não há registro de outra pessoas dentro da Malei em SP. Mas pela profundidade desta linha de kimbanda, hoje existe até sites e comunidades que alguns sacerdotes irresponsáveis citam-se como iniciados, mas nunca sequer houve um ritual ao qual houvesse participado.

Os Exus dentro da kimbanda Malei tem as mesmas caracteísticas de todos os outros exus das outras linhas com um porém: Não bebem nada gelado e suas manifestações são reais sem mistificações e circos horrendos para impressionar os incautos.
O mesmo Exu assentado na Umbanda ou em outra linha não é o mesmo dentro da Malei. Ao qual quando alguém vem me citar que é da Malei, simplesmente ponho a prova diante da 'esfera' dos Exus e ali ele prova que realmente está além de incorporado bebendo do que é sagrado. Líquido que nenhum ser humano suportaria ingerir mesmo não fazendo mal ao organismo.
Apesar de a Kimbanda ser muito discriminada é aceitável o sincretismo goético, pois trata-se de uma cultura nacional.
O pacto seria algo natural se não fosse os rituais secretos, intensos e verdadeiros.Uma vez dentro nunca mais se sai e um dia se desistir nunca mais será o mesmo. Pois são as duas faces de uma mesma moeda atuando tanto para o bem quanto para o mal sem culpa.
Será que enriquece?
Cada pessoa tem seu carma pessoal e cabe aos espíritos darem seus méritos no momento própício. Entretanto os testes de fidelidade ao qual os espíritos os submetem são únicos e somente eles planejam suas formas de atribuir isso ao iniciado.
Nunca tenta enganar um EXU. Você nunca irá ganhar dele e sempre perderá.
Então enganar um EXU é enganar a si mesmo. Pois ele também é um reflexo de sua personalidade e sua influência cotidiana é inevitável.



1ª Linha - Linha Malei - Chefe - Exu Rei, é composta por 7 falanges, cada qual com seu chefe, e seus sete respectivos subordinados. Os componentes desta linhas são os componentes do Alto Comando do Povo de Exu, por este motivo é entendida como a linha que opera e comanda todas as decisões dentro do reino. Esta linha funciona com um alto conselho, uma alta cúpula que rege e administra o reino de Exu. 
Componentes da Linha Malei: 1 - Exu Rei das Sete Encruzilhadas 2 - Exu Marabô 3 - Exu Mangueira 4 - Exu Tranca Ruas das Almas 5 - Exu Tiriri 6 - Exu Veludo 7 - Exu dos Rios ou Campinas.
Pomba Gira Rainha das Sete Encruzilhadas (Dona Sete)


Exu e a cabala
É comumente conhecido no Brasil o sincretismo dos Exus da Kimbanda com a cabala. Assim conforme a crença de muitos, resolvi descrever alguns com seus respectivos sincretismo e trechos bíblicos aonde estaríam representados. Obviamente esse sincretismo é a crença da casa aonde as formas de culto se faz assim necessário. Outras casa não admitem o sincretismo.
Exu Rei - Abmalak - Lúcifer, pai dos anjos, portador da luz [Luxferre], Sanctum Regun. Magistrado supremo. Apresenta-se sob a forma de leão,dragão, águia e raramente naja real.
Os Exus podem nos trazer muitos mais coisas boas do que as más, dependendo de como é o coração daquele que pratica.

(Parte integrante do livro: Malei)



Para proteção em veículo:
Compre 7 tipos de pimenta (fruta)amace-as uniformemente e junte-as
misture um litro de cachaça do alambique
7 galhos de urtiga e misture com a pimenta e a cachaça
coloque numa vasilha e lacre com fita adesiva
deixe curtindo durante 7 dias e 7 noites
depois coloque num balde com 7 litros de agua e jogue por cima do carro.
ficar 7 dias sem lavar o carro
não esqueça de fazer os pedidos para EXU REI
Depois de terminar o trabalho faça uma oferenda para EXU REI numa encruzilhada.
(vela vermelhas, charuto e whisky. Depois da entrega da oferenda fazer um banho de 7 ervas do pescoço pra baixo.





Oferenda a Pomba Gira Rainha das 7 encruzilhadas: Misture farinha de milho média [fubá] no azeite de dendê para formar uma farofa amarelada. Ponha pipocas por cima sem sal. Um bife de gado sem bater e sem gorduras. 1 batat doce assada, 1 maçã cortada em cruz, 1 baton aberto, 7 moedas correntes, 7 velas brancas, 7 rosas vermelhas sem espinhos e 7 moelas levemente passadas no dendê [não deixa cozer na frigideira].
O ponto está em cânticos...
Nota-se que as rosa que vem de SP por caminhão congeladas e embaladas não abrem então na falta de rosas abertas não compre. As rosas abertas representam justamente a abertura e vc não irá oferecer algo fechado.

O termo Pomba Gira é uma corruptela de Mpambu Njila. Divindade dúbia assentada como senhor dos caminhos de onde se originou o termo.

Etimologicamente Mavambo e Nganga são termos de outro culto e nada haver tem com a Kimbanda Malei ou qualquer das linhas da kimbanda que teve origem no Brasil.
Mavambo tem seu culto enraizado no Candomblé de Angola/Brasil e Nganga tem seu significado nos receptáculos tidos como assentamentos em Cuba e sua palavra tem o significado de feiticeiro e curandeiro. Não tendo sequer nada haver com a Kimbanda Malei.





TRABALHO QUE DEVE SER FEITO QUANDO OS
CAMINHOS DA PESSOA ESTIVEREM FECHADOS




Comprar uma garrafa de cachaça e uma vela
branca. Num dia de sexta-feira, procurar uma rua
ou estrada reta. Abrir a garrafa de cachaça, jogar
um pouco cruzando, em seguida' derramar um
pouco mais ao comprido no sentido da estrada; a
seguir. por a garrafa em pé, acender a vela pondo-a
ao'lado da garrafa, fazendo a oferta ao Povo do
Caminho, dizendo mais ou menos assim: "Povo do
Caminho, eu vos ofereço esta pequena oferenda com
toda a força do meu pensamento, pedindo-vos que
abra os meus caminhos, que quebrem todas as bar-
reiras que encontrar no meu caminho, me dando
as forças necessárias para poder vencer e prometo
que logo que eu for atendido, pois certeza eu já
tenho, aqui voltarei novamente para dar-vos um
presente melhor. Retirar-se, sem dar as costas
para a oferenda, caminhando depois sem olhar
para trás.








Aluvaiá - É um nome pelo qual é conhecido um Nkisi dos caminhos em candomblés de Nação Angola/Brasileiro.
 O nome provavelmente é originário do Tupi-Guarani, talvez uma variação de Saravaia que é o nome na "língua geral" que o Padre José de Anchieta deu ao Diabo no seu Auto de São Lourenço.
 Intermediário entre os seres humanos e o outros Nkisi. 




Exu 7 capas é o Exú da hora da passagem; responsável pelo corte do cordão fluídico no momento da morte. Vindo pela linha de Oxossi e Ossãe.








Agbanuke, também Exu é Abainukue terra de Arara e vive em uma panela de barro. É o guardião da casa e oferece muita ajuda nesse sentido. Diz-se que os que com má vontade freqüentar as casas.


É o melhor aliado dos feiticeiros e de Bara kinkeño, Exu Bara e Exu Laroye. Este Exu tem uma seta que enfeita sua testa. Muloji diz tudo o que ele vê e ouve em seu terreiro (casa). É também o Exu de clarividência, através do qual Orunmila ou Nkukuanlunga faz isso. É o príncipe de Exu, o messias dos oráculos. Aprenda os segredos, bem como do mal.


Sempre colocá-los no lado leste da casa.




Exu Legba
1 alguidar de barro
1 cana caiana
Mel
1 limão-galego
1 vela 7 dias, branca
Modo de preparar: Cortar a cana pelos nós, descascar e arrumar dentro do alguidar. Cortar o limão em cruz, com casca e colocar no meio do alguidar e regar com mel. Acender a vela. Arriar num lugar alto, de preferência numa pedra e numa segunda-feira.Ofertar a Legba




Saudação: KOBA LAROYÉ EXU MOJiBÁ


Exus Mirins
Pomba Gira 7 Lacinhos
Exu Foguinho
Exu Brasinha
Exu Lobinho
7 Fogueirinhas
7 Caveirinhas
Caveirinha
- 1 Prato Branco
- Cachaca
- Pimenta Dedo de Moca
- Azeite Dende
- Papeizinhos com os nomes das vitimas
- Vela preta no centro do prato pode ser branca
- E para fechar a belezura que este moleque terrivel apronta, este adoravel menino ele coloca tudo isto sabe aonde? Na cas de Baba Egun, terrivel nao e?


Buiuzinho
Zé Pimentinha
Kalunguinha
Tranquinha
Ventinho ou Mirim dos ventos
Veludinho
Exu Pimentinha
Rosinha Negra
Veludinho da meia noite
Zambizinho
Espadinha de ferro
Diabinho do cruzeiro
Capinha Preta






Ebó para Exu Lonan
Abrir Seus Caminhos, para tirar feitiço, olho-grande, inveja. 
1 metro de morim vermelho, 1 alguidar médio, 7 velas brancas, 1 bife de boi cru, 7 moedas atuais, 7 búzios abertos, 1 farofa de dendê, com uma pitada de sal, 7 limões, 7 acaçás vermelhos, 7 ovos vermelhos, 1 obi. 
Como Preparar: Abra o morim em sua frente. Acenda as velas. Passe o alguidar pelo seu corpo e coloque-o em cima do pano. Passe os ingredientes no corpo, pela ordem acima. Por último, abra o obi, e leve-o até a sua boca, fazendo seus pedidos. Deixe-o em cima do ebó. Feche o morim. Este ebó tem que ser despachado em rua de muito movimento, onde tenha muitas casas comerciais. PROSPERIDADE tudo...OBS TEREI Q MANDAR AOS POUCOS POS OS CARACTERES Ñ DA P/ MUITA COISA


Abarikoko é o intermediário nas casas, e serve para evitar acusações contra eles e os mesmos conflitos com a polícia, a justiça e evitar a prisão.




Alaketu
Fálico e ligado a Kisimbi ou Oxum como preferirem.Contas brancas e negras.




Dama da Noite
Dependendo de sua linhagem pode trabalhar para Oxum ou Yemanjá, não é presente em médiuns masculinos, uma caracteristica muito marcante é o cheiro no local q é tão forte qto o de Maioral ou do exu do lodo qdo em terra só q muito mais agradável com seu Perfume de Dama da Noite, champagne rosé e cigarrilhas são suas principais pedidas, têm um fetiche especial por rosas negras ( daquelas dificeis de encontrar são raras a maioria vem do japão ou sul de madagascar )
Utiliza Roupas pretas somente, gosta muito de rosas,brincos de princesa,dama da noite,sua guia é preta e roxa com espaços de 3 em 3 e com uma Fava de Pomba Gira como firma.
Usa velas pretas e bebe Champagne, Licor de Anis,Martini,Licor de Flor de Laranjeira e de Cereja.
Gosta de Morangos ,Cerejas ,amoras e mel.
Recebe Ebó de Farinha de mandioca branca com mel.


Exu da Meia Noite [Hael]
7 fatias de maçã, 7 bananas pela metade, farinha com cachaça, farinha com vinho, farinha de milho com dendê, 3 bifes de gado, 2 bifes de porco, vinho tinto suave e cachaça, 7 charutos e fósforo.
Colocar emcima da folha de mamoneira as farinhas, milho torrado, as fatias e as bananas em metades






'Exu da Meia noite, exu da encruzilhada, ele vai girar, ele vai girar. Ele bebe sangue na mesa de umbanda para nos salvar'


Exu da Matas
Farinha de milho com mel, 1 milhos cozido e 1 cru. Pipocas, 1 porco assado, 1 costela de porco, vinho tinto suave com mel, 7 cebolas, 7 charutos, 7 velas brancas e 1 cx de fósforo.


'Eu vi um ruido nas matas, não sei o que será. Ele é o Exu das Matas que acaba de chegar'


Pomba Gira Zaira 


É uma Pomba Gira mesclada com ancestral cigano.
Sendo a influência ficando a cargo do próprio
espírito ao qual conforme ofertado tendendo as influências
ao qual se é marcado.


Na Malei os ciganos não chegam a serem cultuados como Exus, ams nas outras linhas de kimbanda essa Pomba Gira fica na passagem de egungun para Pomba Gira e outras assentada como PG mesmo.




Abalonke
Esse Exu é muito forte, provoca as punições com fogo. É também chamado por alguns de Exu da Morte, porque ela orienta a alma do falecido